Agente Etiológico - Treponema pallidum
A Sífilis é transmitida, como dito antes, através da prática sexual, especificamente no contato de lesões de Sífilis de um infectado por um outro indivíduo, tendo chances de até 60% de contrair do parceiro sexual.
Após a transmissão sexual, a mais comum é a transmissão vertical, ou, através do parto. Alguns recém-nascidos já se infectam dentro do útero, enquanto outros podem vir a se infectar durante o parto caso ocorra o contato com as lesões de Sífilis nas genitálias da mãe.
Outras formas de se contrair a Sífilis é por meio de: beijo e transfusões sanguíneas. Nos dias atuais é considerado negligência a ocorrência de transmissão via transfusões sanguíneas, pois os hemocentros seguem à risca diversos parâmetros de quem pode doar sangue ou não.
Sintomas
A Sífilis é separada em estágios, sendo eles:
Cada estágio apresenta seus sinais e sintomas.
Aparecimento de uma ferida única no local onde a bactéria entrou durante um intervalo entre 10 e 90 dias após o contágio. A ferida pode aparecer no: pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca e outros local situados na pele. Essa ferida não causa dores ao infectado, nem coça, arde ou gera pus. No máximo é acompanhada de caroços na virilha. A ferida desaparece sozinha, sendo tratada ou não.
Aparecem entre 6 semanas a 6 meses da abertura e cicatrização da primeira ferida, são acompanhadas de manchas pelo corpo, sendo mais comuns nas palmas das mãos e plantas dos pés, cujas são ricas em bactérias. A segunda etapa já traz sintomas como febre, mal-estar, dor de cabeça e caroços pelo corpo. O surgimento de manchas cessa e desaparecem em algumas semanas, mesmo que não tenha o tratamento, fazendo acreditar que o infectado está curado.
Podendo surgir desde o primeiro ano até 40 anos depois, apresentando na forma de lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, capaz de causar a morte do infectado.
Não há sinais de sintomas, podendo ser dividida em duas. A latente recente é quando a infecção aparece em até um ano, a tardia é quando aparece após mais de um ano. Não se sabe o quanto essa fase pode durar, pois pode ser interrompida para o surgimento da forma secundária ou terciária.
O diagnóstico é realizado através de um teste rápido (disponibilizado pelo SUS), sendo prático e rápido de se sair o resultado, chegando ao máximo de 30 minutos. O teste também não necessita de uma estrutura laboratorial.
O tratamento mais eficaz conhecido é a aplicação da penicilina benzatina – benzetacil – pode pode ser aplicada em UBS.
No caso de grávidas, para se evitar a transmissão vertical, é recomendado o tratamento o quanto antes possível. A penicilina benzatina continua sendo a forma de tratamento, que é iniciado 30 dias antes do parto.
Entre 2010 e 2020, apenas no Brasil, os casos chegaram a aumentar de mais de 3.000 para mais de 115.000, aumento de 29 vezes. Já ao redor do globo a OMS estima que o número de pessoas infectadas chega na casa dos 12 milhões.